![]() ![]() ![]() |
|
||||||
|
|||||||
Pesquisa interna |
|||||||
Entrega ao domicilio
Determinações
Glicémia (Glucose no sangue)
Colesterol Total
Colesterol HDL
Triglicéridos
Perfil lipídico
INR
Ácido úrico
PSA
FORT (Stress Oxidativo)
FORD (Capacitância antioxidante)
Hemoglobina
Gravidez
Tensão arterial
Massa adiposa
Peso e altura - IMC
Tabela de Preços
Hospitalização Domiciliaria
Rastreios
Informação
Farmácia de Serviço
Folhetos informativos
Medicamentos Genéricos
Vacina contra o cancro do colo do útero
Disfunção Eréctil
Alimentação saudável
Estacionamento
Farmácias Portuguesas
Recolha de medicamentos fora de prazo
Recolha de radiografias
Troca de seringas
Nutrição
Terapia da Fala
Cuidados dos Pés
Cera no Pavilhão Auricular?
Alimentos e processamentos recomendados
Alimentos e processamentos não recomendados
Alimentação e prostata
Alimentação e queda de cabelo
Cessação tabágica
Hemorróidas
Protecção solar
Administração de medicamentos
Animais de estimação
Gripe sazonal
Queda de Cabelo
Peregrino
|
Alimentação e prostataOs factores ambientais desempenham sempre um papel fundamental no desenvolvimento de qualquer doença.![]() A alimentação, um dos factores ambientais de maior peso, não é directamente responsável pela ocorrência de patologias na próstata, mas pode influenciar a extensão e o seu desenvolvimento no corpo humano. Muitos dos casos de cancro nesse órgão são prevenidos com alterações na dieta e no estilo de vida. O efeito da alimentação compreende dois âmbitos de intervenção: a) Alguns alimentos podem promover ou acelerar o cancro. b) Outros alimentos interferem com o crescimento e desenvolvimento de células cancerosas na próstata. De facto, os homens asiáticos que consomem alimentos típicos dessa região do Globo têm nove por cento menos probabilidades de desenvolverem cancro da próstata e este é menos agressivo e menos mórbido. Curiosamente, os asiáticos que emigram para os Estados Unidos apresentam um risco de cancro prostático (em termos de agressividade e do número de casos) semelhante ao de qualquer cidadão americano, ao fim de uma geração. Vamos abordar esta influência alimentar em três blocos distintos: 1-Gorduras ![]() O aumento do consumo de gorduras está proporcionalmente relacionado com o crescimento do risco de cancro da próstata. Além disto, a obesidade e o excesso de gordura corporal estão associados ao incremento desse tipo de cancro. O aumento do consumo de tipos específicos de gorduras como as saturadas (encontradas nas carnes vermelhas e em alimentos fritos) assim como as gorduras dietéticas contribuem para a agressividade dos tumores. As gorduras podem fomentar as células cancerosas e devem ser limitadas na dieta, nomeadamente as gorduras saturadas, gorduras lácteas, gorduras parcialmente hidrogenadas, óleos tropicais (amendoim, palma e coco) e substâncias ricas em ácido linoleico como os óleos de milho e girassol. As gorduras “saudáveis”, que permitem a inibição do crescimento de células cancerosas, incluem os óleos polinsaturados, monoinsaturados (azeite e óleo de canola) e óleos de soja, linho e peixe, ricos em Omega 3. Ao reduzir-se o consumo total de gorduras na dieta e aumentando a proporção de “boas” gorduras, diminui-se o teor de testosterona na próstata, condicionando a acção de uma das forças motrizes do avanço de tumores. 2-Soja ![]() As diferenças de consumo de Soja na dieta entre as populações asiáticas e ocidentais evidenciam diferenças dramáticas nos riscos de cancro nestas duas sociedades. Também explicam as diminuições no grau de desenvolvimento dos cancros da mama e do cólon na Ásia. A Soja contém isoflavonas (como a genisteína) que intereferem no ciclo de vida das células cancerosas. Em experiências laboratoriais, as isoflavonas revelam a capacidade de atrasar o crescimento das células cancerosas prostáticas e de bloqueio do acesso sanguíneo às metástases tumorais. Em ratos, as dietas ricas em isoflavonas, seguidas da injecção de células tumorais, impediram a disseminação de cancros, por oposição aos ratos com dietas normais que desenvolveram tumores. 3-Frutos e Vegetais ![]() Cada dia surge um novo recurso terapêutico no combate ao cancro, que conjugado com o isolamento dos nutrientes das frutas e dos vegetais, permite o prolongamento da vida e a redução da doença. As cinco directivas do consumo (aconselhado) de frutos e de vegetais recomendadas pela Sociedade Americana de Cancro, incluem dezenas de nutrientes que reduzem o risco de cancro prostático. A maioria dos consumidores norte-americanos não atingem estes objectivos mínimos de consumo nutricional. Os licopenos encontrados nos tomates cozinhados têm propriedades antioxidantes, concentram-se na próstata e estão associados a uma diminuição do risco de cancro. A família Allium inclui o Alho, a Chalota, o Alho Francês, o Cebolinho e as Cebolas e possui compostos organosulfurados que interferem na replicação das células, retirando ao tumor a sua capacidade de disseminação. Os vegetais crucíferos (Brócolos, Couve-Flor, Couve-de-Bruxelas, Acelga, Couve-Alta, Couve-Galega e Repolho) contêm sulfurfano e isocianatos que inactivam carcinogénios (químicos ambientais que podem desencadear cancros). A casca de frutos cítricos (Tangerina, Laranja, Toranja, Limão e Kivi) contém limoneno e geraniol que demonstraram capacidade de paragem do crescimento tumoral em experiências laboratoriais. A polpa dos citrinos e a parte interior da casca contêm pectinas, fibras que impedem o crescimento de células tumorais. Naturalmente que o estilo de vida (hábitos alimentares, cessação tabágica, consumo de bebidas alcóolicas, combate ao sedentarismo) têm uma enorme influência no combate a esta e a outras patologias. Além disto, o acompanhamento médico e a determinação regular do PSA que, hoje em dia pode ser feita com uma gota de sangue na sua farmácia numa atitude vigilante são determinantes para a prevenção do cancro da próstata.. | ||||||
Copyright © 2007 Farmácia Marques - Todos os direitos reservados - Powered by LV Engine |